Pirarucu
(Arapaima gigas) é um dos maiores peixes de água doce fluviais e lacustres do Brasil. Pode atingir três metros e seu peso pode ir até 200 kg.1 É um peixe que é encontrado geralmente na bacia Amazônica, mais especificamente nas áreas de várzea, onde as águas são mais calmas. Costuma viver em lagos e rios de águas claras e ligeiramente alcalinas com temperaturas que variam de 24 a 37 °C, não sendo encontrado em zona de fortes correntezas e águas ricas em sedimentos.
Este peixe é um dos maiores de água doce do mundo, e conhecido também como o bacalhau da Amazônia. Seu nome vem de dois termos tupis: pirá, "peixe" e urucum, "vermelho", devido à cor de sua cauda.
Esta espécie de peixe possui características biológicas e ecológicas bem distintas: De grande porte, sua cabeça é achatada e ossificada, com um corpo alongado e escamoso. Pode crescer até três metros de comprimento e pesar cerca de 250 kg, possui dois aparelhos respiratórios, as brânquias, para a respiração aquática e a bexiga natatória modificada, especializada para funcionar como pulmão, no exercício da respiração aérea, obrigatória principalmente durante a seca, ocasião em que os peixes formam casais, procuram ambientes calmos e preparam seus ninhos, reproduzindo durante a enchente; é papel do macho proteger a prole por cerca de seis meses. Os filhotes apresentam hábito gregário, e durante as primeiras semanas de vida, nadam sempre em torno da cabeça do pai, que os mantém próximos à superficie, facilitando-lhes o exercício da respiração aérea.
Apesar de ser uma espécie resistente, suas características ecológicas e biológicas o tornam bastante vulnerável à ação de pescadores. Os cuidados com os ninhos, após a desova expõe os reprodutores à fácil captura com redes de pesca ou arpão. Durante o longo período de cuidados paternais, a necessidade fisiológica de emergir para respirar ocorre em intervalos menores, ocasião em que os peixes são pescados. O abate dos machos nestas circunstâncias e também a longa fase de imaturidade sexual dos filhotes, conhecidos como "bodecos" onde seu peso varia entre 30 e 40 quilos, propicia a captura destes por predadores naturais como as piranhas, fazendo assim com que o sucesso reprodutivo da espécie seja diminuído.
O Pirarucu não apresenta dimorfismo sexual externo, salvo quando em época de reprodução, que apresenta diferenças nas colorações de suas escamas.
Na mitologia indigina
Pirarucu era um índio que pertencia a tribo dos uaiás, que habitava as planícies do Sudoeste da Amazônia. Ele era um bravo guerreiro, mas tinha um coração perverso, mesmo sendo filho de Pindarô, um homem de bom coração e também chefe da tribo.
Pirarucu era cheio de vaidades, egoísmo e excessivamente orgulhoso de seu poder. Um dia, enquanto seu pai fazia uma visita amigável a tribos vizinhas, Pirarucu se aproveitou da ocasião para tomar como refém índios da aldeia e executá-los sem nenhum motivo. Pirarucu também adorava criticar os deuses.
Tupã, o deus dos deuses, observou Pirarucu por um longo tempo, até que cansado daquele comportamento decidiu punir Pirarucu. Tupã chamou Polo e ordenou que ele espalhase seu mais poderoso relâmpago na área inteira. Ele também chamou Iururaruaçu, a deusa das torrentes, e ordenou que ela provocasse as mais fortes torrentes de chuva sobre Pirarucu, que estava pescando com outros índios as margens do rio Tocantins, não muito longe da aldeia.
O fogo de Tupã foi visto por toda a floresta. Quando Pirarucu percebeu as ondas furiosas do rio e ouviu a voz enraivecida de Tupã, ele somente as ignorou com uma risada e palavras de desprezo. Então Tupã enviou Chandoré,para atirar relâmpagos e trovões sobre Pirarucu, enchendo o ar de luz. Pirarucu tentou escapar, mas enquanto ele corria por entre os galhos das árvores, um relâmpago fulminante enviado por Chandoré, acertou o coração do guerreiro que mesmo assim ainda se recusou a pedir perdão.
Todos aqueles que se encontravam com Pirarucu correram para a selva terrivelmente assustados, enquanto o corpo de Pirarucu, ainda vivo, foi levado para as profundezas do rio Tocantins e transformado em um gigante e escuro peixe. Pirarucu desapareceu nas águas e nunca mais retornou, mas por um longo tempo foi o terror da região
terça-feira, 6 de outubro de 2015
Gado
Desenvolvimento
e validação deste manual
Este manual foi desenvolvido com base nos
resultados de pesquisas realizadas pelo Grupo ETCO e na experiência de várias
pessoas que contribuíram para a sua elaboração. Foram cinco anos de estudos e
de trabalho sobre a identifi cação de bovinos, criando muitas oportunidades
para a troca de experiências com técnicos, pecuaristas e vaqueiros. As
recomendações apresentadas neste manual foram validadas em várias fazendas de
bovinos de corte, com destaque para a Estação Experimental de Zootecnia de
Sertãozinho e a Agropecuária Jacarezinho. Ainda assim, é provável que existam
informações a serem incluídas ou pontos a serem detalhados, por isso
solicitamos aos leitores
que enviem suas opiniões e sugestões, pelas quais agradecemos antecipadamente
A
identificação de bovinos
Manter registros
sobre as condições de criação e sobre o desempenho dos rebanhos é uma
importante ferramenta de manejo e pode ser usada para aumentar a eficiência na
atividade pecuária. O monitoramento de informações sobre ganho de peso,
reprodução e mortalidade, bem como sobre o uso de produtos (vacinas,
medicamentos, alimentos, etc.) e sobre as condições das instalações e dos
equipamentos permite aos produtores avaliar o desempenho de seus rebanhos,
controlar os procedimentos de manejo e identificar os pontos críticos que
precisam ser controlados. Dessa forma, fica mais fácil identificar e resolver
os problemas que ocorrem no dia-a-dia de trabalho em uma fazenda de bovinos de
corte. A identificação individual dos bovinos é um passo importante para
qualquer sistema de registro de informações. O ideal é que a identificação seja
realizada o quanto antes, preferencialmente nos primeiros dias de vida do
bezerro ou logo após a chegada de um animal na propriedade. A identificação é,
geralmente, composta por um código, definido pela combinação de letras,
números ou de ambos, e é dado a um determinado animal. Este código deve
garantir uma identificação única e positiva para cada indivíduo, tornando
possível diferenciá-lo dos outros animais do rebanho. O rebanho em questão pode
ser aquele que represente os animais de uma propriedade, ou a população de
bovinos de uma determinada região ou até mesmo de um país, como por exemplo, o
rebanho brasileiro. Uma identificação única significa que não haverá outro
animal com o mesmo código de identificação dentro do grupo considerado. Em
outras palavras, não há códigos repetidos. Uma situação clara de identificação
não-positiva é quando o número de identificação de um animal não é lido ou
registrado corretamente, como, por exemplo, quando é registrado um número 2305,
e o correto seria 2306. O procedimento para identificação de bovinos, apesar
de simples, requer que a equipe responsável pelo manejo esteja bem treinada,
que o trabalho seja realizado em instalações adequadas, usando equipamentos e
materiais de boa qualidade, que estejam em boas condições de uso e que o trabalho
seja realizado com atenção e organização. Importante: o manejo de identificação deve ser feito com segurança e tranquilidade, sem causar estresse e nem
sofrimento desnecessário aos animais.
Métodos
de identificação
Os métodos de identificação mais comuns para bovinos são:
tatuagem, brinco (visual ou eletrônico) e marcação a fogo. Existem outros
métodos menos utilizados como, por exemplo: o bolus intra-ruminal, marcação a
frio, cortes nas orelhas, colares de identificação e marcas nos chifres. Neste
manual serão apresentados os métodos de tatuagem, brincos e marcação a fogo. É
importante reconhecer que todos estes métodos têm limitações em seu uso e que a
eficiência de cada um é diretamente relacionada à forma pela qual são aplicados
na identificação de animais. Quanto melhor realizado o processo de identificação,
menores serão os riscos de perda e de duplicidade na identificação
A Tatuagem
Equipamentos e materiais para a tatuagem A tatuagem é um
método de identificação permanente e de fácil realização. Sua principal
limitação é a dificuldade para visualização do código, sendo necessária a
contenção dos animais para que a leitura seja feita com a precisão e a
segurança necessárias para um bom trabalho. Em geral, este tipo de identificação
é aplicado nos primeiros dias de vida do bezerro, combinando-a, posteriormente,
com outro método, mais fácil de visualizar, em geral com os brincos ou com a
marcação a fogo. Existem basicamente dois tipos de equipamentos para realizar a
tatuagem, que são muito parecidos com alicates. O alicate de tatuagem mais
comum tem uma almofada de borracha em um dos lados e uma estrutura na forma de
trilho no outro, onde são fixados os números, as letras ou os símbolos
removíveis, gerando o código de identificação. Estes identificadores (números,
letras e símbolos) são formados pela combinação de agulhas metálicas. Uma das
extremidades das agulhas fica presa em um pequeno bloco de metal e a outra,
mais fina, fica livre para furar a orelha do animal.
No outro tipo de alicate de tatuagem, o trilho é
substituído por uma estrutura rotativa. Nesse caso os identificadores ficam
presos, girando de forma independente para compor o código de identificação
desejado. Neste tipo de alicate, o risco de perda dos dígitos de identificação
é menor, mas é mais difícil substituí-los quando danificados. Em ambos os
casos, o código de identificação deve ser trocado a cada animal tatuado. Essa
troca deve ser feita com muita atenção, sendo recomendado sempre usar uma folha
de papel para checar se o código está correto, antes de furar a orelha do
animal. Não improvise, use apenas as tintas próprias para tatuagem e de boa
qualidade. Para animais com a pele clara use tinta (ou pasta de tatuagem) de
cor preta e no caso de animais de pele escura, use tinta de cor verde.
Planejando
e organizando a tatuagem
Mantenha os equipamentos de tatuagem limpos e bem
guardados. Se possível, guarde-os em um estojo com tampa, colocando os códigos
(números e letras) sempre em ordem crescente. Fazendo assim será mais fácil
preparar o alicate para fazer a tatuagem. Antes de iniciar o manejo, verifique
se os equipamentos e os materiais estão em boas condições de uso. Certifique-se
de que o conjunto de identificadores está completo. O alicate de tatuagem deve
estar limpo, alinhado e lubrificado. Os códigos devem estar limpos, sem
ferrugem, sem outros resíduos e sem agulhas quebradas ou tortas. A tinta (ou a
pasta de tatuagem) deve estar em boas condições para fazer as tatuagens e ser
sufi ciente para realizar o trabalho planejado. O tamanho dos identificadores
deve ser compatível com o tamanho da orelha dos animais. Use identificadores
pequenos para tatuar os bezerros, com isto os pontos da tatuagem não fi carão
muito espaçados entre si quando o animal se tornar adulto.
Aplicação
da tatuagem
Para conseguir uma tatuagem legível e duradoura, realize os
procedimentos com atenção e cuidado. A facilidade para leitura depende da forma
com que a tatuagem é realizada. Prepare o alicate de tatuagem, com o código de
identificação que o animal irá receber. Este procedimento exige certa
experiência, especialmente no caso dos alicates mais comuns, com os números ou
letras soltas, pois há o risco de colocar os identificadores de ponta cabeça ou
na sequência errada. Atenção! Antes de
tatuar a orelha do animal faça um teste em um pedaço de papel, certificando-se
de que o código de identificação está correto. No caso da aplicação de
tatuagem em bezerros recém-nascidos, pode-se fazer a contenção manual,
realizando o trabalho no próprio pasto onde o animal se encontra. Para os
animais mais velhos, recomenda-se conduzi-los ao curral e realizar a tatuagem
com os animais bem contidos, no tronco de contenção. Em ambos os casos serão
necessárias duas pessoas, para a contenção do animal e aplicação da tatuagem. A
tatuagem precisar estar bem posicionada na orelha. Não aplique-a em áreas com
muitos pelos (bordas das orelhas) e muito irrigada (com veias mais grossas). Em
ambos os casos, o risco de tatuagens com baixa qualidade é grande. A posição
ideal para a tatuagem em um bovino é entre as duas nervuras principais, no
centro da orelha. Atenção: esta
posição não é recomendada quando forem utilizados brincos como a segunda forma
de identificação; nesse caso, a tatuagem deve ser posicionada acima da nervura
superior ou abaixo da inferior, escolhendo a área menos irrigada e com menos
pelos. Limpe bem o local a ser tatuado, pois a cera presente na cartilagem
prejudica a qualidade da tatuagem. Use, de preferência, um pano macio com
álcool. Se isto não for possível, limpe a área a ser tatuada com os dedos. Após
limpar o local da orelha, passe a tinta ou a pasta de tatuagem, de forma a
cobrir uma área um pouco maior que o tamanho do código a ser tatuado. Com isto
a tinta é levada pelas agulhas para dentro dos furos, garantindo uma boa
identificação. Evite passar a tinta apenas após ter furado a orelha do animal,
pois o sangue que sai nos furos feitos pelas agulhas pode dificultar a
penetração da tinta, causando problemas de identificação.
Posicione as agulhas do tatuador sobre a área coberta pela
tinta e aperte, de modo que as agulhas perfurem a orelha. Abra e retire o
alicate com cuidado, para não comprometer a tatuagem com arranhões ou rasgos.
Após retirar o alicate, passe a tinta novamente sobre a tatuagem.
Use um dedo ou uma pequena escova macia para espalhar a tinta sobre o local
tatuado, fazendo com que os furos fi quem cheios de tinta. Os riscos de
bicheiras e de problemas de cicatrização na tatuagem são geralmente baixos.
Nas primeiras semanas após realizar as tatuagens, mantenha
um monitoramento constante dos animais. Em condições normais, evite manipular o
local da tatuagem durante o primeiro mês, ou até que esteja bem cicatrizado. No
caso de ocorrência de bicheiras ou inflamações, trate o animal o quanto antes,
seguindo as recomendações do veterinário. Com a realização de um bom manejo,
teremos uma tatuagem legível e permanente.
Os
brincos de identificação
A utilização de brincos para a identificação animal é
bastante comum, especialmente por ser um método de fácil aplicação e de boa
visibilidade. Como para os demais métodos de identificação, é preciso que os
procedimentos para a aplicação dos brincos sejam realizados de forma correta e
segura, minimizando os riscos de acidentes e de falhas no processo. O principal
ponto crítico da utilização de brincos é a falha na retenção, resultando na
perda da identificação dos animais. Há dois fatores principais que aumentam os
riscos de perdas de brincos: produtos de baixa qualidade e falhas nos
procedimentos de aplicação. Quando são utilizados brincos de boa qualidade, com
a adoção de procedimentos corretos para sua aplicação, espera-se uma retenção
de, pelo menos, 97% dos brincos aplicados ao ano, como definido pelo ICAR, o
comitê internacional que avalia os sistemas de identificação para animais. Por
exemplo, se brincos de boa qualidade forem aplicados adequadamente em 100
animais, após um ano deve haver pelo menos 97 animais com seus brincos.
Este resultado nem sempre é alcançado na prática, e as
falhas de retenção podem ser muito altas, por vezes maior que 30%. Isto pela
combinação de utilização de produtos de baixa qualidade e de falhas na execução
dos procedimentos de manejo para aplicação dos brincos. Há muita variação de
qualidade nos brincos disponíveis no mercado. Assim, no momento da compra dos
brincos para identificar seus animais, escolha os de melhor qualidade, que
devem apresentar as seguintes características:
• Flexibilidade.
• Girarem livremente na orelha do animal.
• Espaçamento adequado (8 mm) entre as partes “macho” e
“fêmea” do brinco, garantindo boa aeração no local da aplicação.
• Formato que diminua o risco de enroscar em cercas e
arbustos.
• Resistência à radiação solar.
Apesar da aplicação de brincos parecer uma tarefa fácil,
não se iluda. Para realizá-la com eficiência, é preciso planejamento e
organização. O trabalho deve ser feito por pessoas capacitadas, usando
equipamentos e materiais adequados e realizado de forma organizada e com os
devidos cuidados de higiene. Se estas condições não forem respeitadas há maior
risco de falhas na execução dos procedimentos, aumentando também os riscos de
perdas de brincos e de erros na identificação dos animais. Além disso, quando a
aplicação de brincos é realizada sem os cuidados necessários, há maior risco de
acidentes com os trabalhadores e com os animais. Lembre-se! Brincos mal
aplicados = brincos perdidos = prejuízos.
• Números ou letras com boa impressão, que não apaguem com
o tempo. Assumindo que serão usados brincos de boa qualidade, o elemento chave
para minimizar as perdas é a realização de um bom procedimento de aplicação.
Planejamento
e organização na aplicação de brincos Sempre que possível procure
aplicar os brincos na época mais seca e fria do ano. Fazendo isto há menor
risco de bicheiras, que trazem prejuízos para a fazenda, perdas de brincos e
sofrimento aos animais. Nos casos em que os brincos devem ser aplicados na
época de chuvas, é recomendada a utilização preventiva de antiparasitários para
o controle de bicheiras. Nesses casos deve-se também tomar mais cuidado no
monitoramento dos animais após a aplicação dos brincos.
quarta-feira, 30 de setembro de 2015
terça-feira, 29 de setembro de 2015
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
sexta-feira, 18 de setembro de 2015
BOVINOCULTURA É O MELHOR NEGOCIO NOS ULTIMOS ANOS
A bovinocultura de corte tem se destacado na economia
nacional e vem assumindo posição de liderança no mercado mundial de carnes. O
Brasil possui hoje o maior rebanho comercial do mundo; é o segundo maior
produtor mundial de carne bovina, com cerca de oito milhões de toneladas, e a
partir de 2003 passou a ser o primeiro exportador mundial, com destaque tanto
no comércio de carnes frescas como no de industrializadas. Diversos fatores
foram determinantes para a conquista da liderança brasileira no comércio
internacional da carne bovina. Em primeiro lugar, podem-se destacar as ações
desenvolvidas em prol da erradicação da febre aftosa que resultaram na melhoria
da percepção de qualidade do produto pelos países importadores. Outra
característica adicional de valorização foi a constatação da produção de
alimento seguro, uma vez que a maior parte do rebanho brasileiro é alimentada
em pasto. Outros fatores, como solo, clima e recursos humanos, passaram a
constituir vantagens comparativas que, somadas à extensão territorial, têm
permitido ao País oferecer, aos mercados nacional e externo, carne bovina de
alta qualidade, em volumes crescentes e a preços competitivos.
EXPORTAÇÃO
Além desses fatores, as iniciativas de rastreamento da carne
bovina destinada à exportação, especificamente para a União Européia, têm
contribuído de maneira significativa para o atendimento das expectativas dos
consumidores internacionais, quanto à segurança dos alimentos. Para assegurar a
qualidade e a segurança dos alimentos, grupos de consumidores, organizações não
governamentais (ONGs) e redes de supermercados, ligadas ao comércio nacional e
internacional de carnes, têm exigido dos seus fornecedores a implantação de
processos de controle de qualidade, certificando que os produtos ofertados
estão de acordo com as normas e exigências do mercado. Destes, pode-se destacar
o sistema Análise de Perigos e Pontos Críticos de Controle (APPCC), conhecido
internacionalmente como HACCP.
CONTROLE DE QUALIDADE
Os princípios desse
Sistema, além de garantir a produção de alimentos seguros à saúde do
consumidor, são também utilizados nos processos de melhoria da qualidade do
produto final, em vários países. Ele tem como pré-requisito a implantação das
Boas Práticas no campo, como também na indústria e nos demais elos da cadeia
produtiva da carne bovina. Outra exigência de mercado, além da qualidade do
produto, refere-se à sustentabilidade dos sistemas produtivos, ou seja, aqueles
que respeitam as leis ambientais são socialmente justos, economicamente viáveis
e proporcionam bons tratos para com os animais. Um dos principais objetivos
desta publicação é o de conscientizar os produtores rurais sobre a necessidade
de se disponibilizarem para o mercado consumidor, alimentos seguros com
atributos de qualidade de interesse do consumidor e com preços acessíveis e
garantir assim a inserção definitiva e a manutenção do Brasil no mercado
mundial de carnes. A implantação voluntária das Boas Práticas Agropecuárias
(BPA) irá também possibilitar a identificação e o controle dos diversos fatores
que influenciam o processo produtivo, tornando-o mais competitivo e seguro,
ampliando as possibilidades de conquista de novos
MANUAL DO BOI DE CORTE
O primeiro manual de “ Boas Práticas Agropecuárias Bovinos
de Corte” foi editado pela Câmara Setorial da Bovinocultura e Bubalinocultura
do Mato Grosso do Sul, em fevereiro de 2005, tendo como referência o documento
“ Boas Práticas na Produção de Bovinos de Corte” , produzido pela Embrapa Gado
de Corte em 2002. Participaram na elaboração deste manual todas as entidades
ligadas a cadeia da carne bovina, que compõe esta Câmara Setorial, com o
objetivo de informar e conscientizar os produtores rurais sobre as novas
demandas de mercado Em 30 de maio de 2005 foi lançado, oficialmente no Mato
Grosso do Sul, o “ Programa de Boas Práticas Agropecuárias Bovinos de Corte”
pela Câmara Setorial em conjunto com a Embrapa Gado de Corte, Embrapa,
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Secretaria de Estado da
Produção e Turismo, Superintendencia Federal da Agricultura, Agencia Estadual
de Vigilancia Sanitária Animal e Vegetal, Federação de Agricultura e Pecuária-Famasul,
Serviço Nacional de Aprendizagem Rural Senar, Governo do Estado de Mato Grosso
do Sul e as demais entidades da iniciativa privada que apoiam a iniciativa. De
junho de 2005 a agosto de 2006 foram realizados, pela Embrapa Gado de Corte e
pelo Senar, 16 cursos de atualização em Boas Práticas Agropecuárias para
capacitação de técnicos, sendo seis cursos para multiplicadores e dez para
indutores, com um total de 126 e 133 técnicos habilitados, respectivamente. As
primeiras propriedades rurais iniciaram o processo de adesão ao Programa, a
partir de abril de 2006.
UMA BOA ALIMENTAÇAO
A segunda edição do
manual de “ Boas Práticas Agropecuárias Bovinos de Corte” editado pela Embrapa
Gado de Corte e pela Câmara Setorial da Bovinocultura e Bubalinocultura de Mato
Grosso do Sul incorpora as sugestões recebidas durante os cursos já realizados,
bem como as contribuições do Programa PASCampo (Produção de Alimentos
Seguros-Campo) e da Organização Pan-Americana da Saúde. Para auxiliar no
processo de transferência de informações e na avaliação da implantação das
normas e dos procedimentos em Boas Práticas, essa versão inclui também, no
final da publicação, uma lista de verificação. Procurou-se na presente edição
atender a todos os Estados brasileiros, que têm a pecuária de corte como uma
das suas principais atividades geradoras de renda e empregos. As informações
aqui contidas visam assegurar a qualidade e a segurança dos alimentos, ao mesmo
tempo em que atendem às demandas de mercado, principalmente do nacional, por
sistemas produtivos que valorizam a responsabilidade social, respeitam os bons
tratos com os animais, são ecologicamente corretos e economicamente viáveis. As
demandas de vários países poderão ser atendidas em grande parte pelos
procedimentos aqui mencionados, quando o Programa incluir um processo de
certificação.
GADO DE CORTE
Nos últimos anos o Brasil alcançou excelentes índices de
produção e exportação de carne bovina. Este sucesso da pecuária de corte se
deve, dentre outros fatores, à qualidade do sistema produtivo nacional e à confiança
crescente no conceito de alimento saudável, especialmente pela produção de
carne de qualidade. Ao longo de sua história, a Embrapa tem sido pioneira na
geração de soluções e inovações tecnológicas para a cadeia produtiva da
pecuária bovina, respondendo sempre às crescentes demandas por resultados e
tecnologias. É neste cenário que, mais uma vez na dianteira das necessidades da
cadeia produtiva, lançamos o manual de Boas Práticas Agropecuárias - Bovinos de
Corte. Fruto do esforço coletivo da parceria da Embrapa com várias instituições
públicas e privadas do País, este manual vem contribuir para sanar uma lacuna
importante, a transferência de conhecimentos e técnicas para o sistema de
produção da pecuária bovina de corte. Apesar das inúmeras tecnologias
disponíveis, o sistema produtivo da pecuária bovina não se mantém sustentável
sem a gestão ambiental da propriedade, sem a correta formação e manejos das
pastagens, sanitário, zootécnico e reprodutivo, sem instalações adequadas e,
muito menos, sem a gestão econômica, financeira e social do empreendimento
rural. Com esse propósito o manual foi estruturado para transmitir, de forma
clara e objetiva, a técnicos e profissionais que lidam com a bovinocultura de
corte, os conceitos, normas, procedimentos, práticas e as bases legais
essenciais para a produção de carne bovina no País. A adoção das boas práticas
agropecuárias contribui para que o incremento da produção de carne bovina
ocorra de maneira cada vez mais sustentável, econômica, social e ambientalmente
correta. Adicionalmente, colocará o Brasil no seleto mercado de produtor de
alimento saudável e de qualidade superior, livre de restrições não-tarifárias e
outras imposições do comércio mundial. Com esses princípios em prática será
possível atender aos diferentes e exigentes mercados nacional e externo.
Criando conhecimento do gado
Tomando por base o crescimento da bovinocultura de corte,
que vem assumindo forte liderança na economia nacional e também no mercado
mundial de carnes, Mato Grosso do Sul, Estado que possui o maior rebanho bovino
do País com cerca de 24,5 milhões de cabeças, deu o pontapé inicial e produziu
o manual de “ Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte” , um instrumento
destinado a orientar o produtor como produzir para a indústria e para o mercado
consumidor, em sistemas produtivos sustentáveis. A adoção das Boas Práticas tem
como objetivo principal garantir a produção de alimentos seguros e com
atributos de qualidade e que atendam aos interesses dos grandes mercados. O
Brasil já avançou muito no que tange a capacidade de produzir alimentos com
segurança alimentar. Constantemente
ESPORTANDO O GADO
novas exigências surgem para que esses produtos possam ser
comercializados em mercados abrangentes como o da União Européia e dos Estados
Unidos. Apostando num projeto que está dando certo, e com a expectativa que
toda a cadeia produtiva adote essa iniciativa, o Ministério da Agricultura,
Pecuária e Abastecimento e a Secretaria de Estado da Produção e do Turismo
apóiam o Programa de Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte e o lançamento
do novo manual para os demais Estados do Brasil. A nacionalização dessa
ferramenta possibilitará a padronização da produção brasileira, a garantia da
oferta de alimentos seguros e fazendo com que toda cadeia produtiva seja
socialmente justa, ambientalmente correta e economicamente viável.
Tomando por base o crescimento da bovinocultura de corte,
que vem assumindo forte liderança na economia nacional e também no mercado
mundial de carnes, Mato Grosso do Sul, Estado que possui o maior rebanho bovino
do País com cerca de 24,5 milhões de cabeças, deu o pontapé inicial e produziu
o manual de “ Boas Práticas Agropecuárias – Bovinos de Corte” , um instrumento
destinado a orientar o produtor como produzir para a indústria e para o mercado
consumidor, em sistemas produtivos sustentáveis. A adoção das Boas Práticas tem
como objetivo principal garantir a produção de alimentos seguros e com
atributos de qualidade e que atendam aos interesses dos grandes mercados. O
Brasil já avançou muito no que tange a capacidade de produzir alimentos com
segurança alimentar. Constantemente novas exigências surgem para que esses
produtos possam ser comercializados em mercados abrangentes como o da União
Européia e dos Estados Unidos. Apostando num projeto que está dando certo, e
com a expectativa que toda a cadeia produtiva adote essa iniciativa, o
Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento e a Secretaria de Estado da
Produção e do Turismo apóiam o Programa de Boas Práticas Agropecuárias –
Bovinos de Corte e o lançamento do novo manual para os demais Estados do
Brasil. A nacionalização dessa ferramenta possibilitará a padronização da
produção brasileira, a garantia da oferta de alimentos seguros e fazendo com
que toda cadeia produtiva seja socialmente justa, ambientalmente correta e
economicamente viável.
sexta-feira, 8 de maio de 2015
MORMO UMA DOENÇA QUE MATA OS EQUINOS E ATE MESMO HUMANOS
Mormo
Introdução
O Mormo, doença da lista das doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), possui como agente causal uma bactéria denominada Burkholderia mallei que acomete os cavalos e, de forma mais grave, os asininos e muares, podendo acometer inclusive o homem.
A doença está incluída entre aquelas passíveis de aplicação das medidas previstas no Regulamento de Defesa Sanitária Animal (Art. 61 e 63 do Decreto n° 24.548 de 03/07/1934), sendo obrigatório o sacrifício dos animais doentes, uma vez que não existe cura e trata-se de uma enfermidade de interesse de Saúde Pública.
Introdução
O Mormo, doença da lista das doenças de notificação obrigatória da Organização Mundial de Sanidade Animal (OIE), possui como agente causal uma bactéria denominada Burkholderia mallei que acomete os cavalos e, de forma mais grave, os asininos e muares, podendo acometer inclusive o homem.
A doença está incluída entre aquelas passíveis de aplicação das medidas previstas no Regulamento de Defesa Sanitária Animal (Art. 61 e 63 do Decreto n° 24.548 de 03/07/1934), sendo obrigatório o sacrifício dos animais doentes, uma vez que não existe cura e trata-se de uma enfermidade de interesse de Saúde Pública.
Histórico
Não há dados precisos sobre a época em que o mormo foi introduzido no Brasil. Ao longo do século XIX várias ocorrências da doença foram registradas, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, Campos, São Paulo e Salvador.
Desde 1968 não houve registro de nenhum novo caso da doença em território nacional até que, em setembro de 1999, sete animais, provenientes de usinas de cana de açúcar da zona da mata dos Estados de Pernambuco e Alagoas, mostraram-se reagentes ao teste de fixação de complemento.
Não há dados precisos sobre a época em que o mormo foi introduzido no Brasil. Ao longo do século XIX várias ocorrências da doença foram registradas, principalmente nas cidades do Rio de Janeiro, Campos, São Paulo e Salvador.
Desde 1968 não houve registro de nenhum novo caso da doença em território nacional até que, em setembro de 1999, sete animais, provenientes de usinas de cana de açúcar da zona da mata dos Estados de Pernambuco e Alagoas, mostraram-se reagentes ao teste de fixação de complemento.
Sintomas
A doença se manifesta sob três formas e, normalmente, os muares e asininos são acometidos na sua forma aguda, enquanto os cavalos, na forma crônica.
Na forma nasal, os animais apresentam febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas, podendo ocorrer úlceras e nódulos nos membros e abdome.
A forma pulmonar, mais comum nos cavalos, pode causar uma pneumonia crônica acompanhada de úlceras na pele dos membros e na mucosa nasal.
A forma cutânea se apresenta sob a forma de nódulos e úlceras na região interna dos membros com presença ou não de secreção amarelada escura.
A doença se manifesta sob três formas e, normalmente, os muares e asininos são acometidos na sua forma aguda, enquanto os cavalos, na forma crônica.
Na forma nasal, os animais apresentam febre alta, tosse e descarga nasal com úlceras nas narinas, podendo ocorrer úlceras e nódulos nos membros e abdome.
A forma pulmonar, mais comum nos cavalos, pode causar uma pneumonia crônica acompanhada de úlceras na pele dos membros e na mucosa nasal.
A forma cutânea se apresenta sob a forma de nódulos e úlceras na região interna dos membros com presença ou não de secreção amarelada escura.
Transmissão
Por contágio direto: através da inalação de aerossóis infectados ou contato da pele lesada
Por contágio indireto: através da ingestão de água e alimentos contaminados.
A transmissão se dá por meio do contato dos animais com as secreções e excreções de doentes, especialmente a secreção nasal e o pus dos abscessos, que contaminam o ambiente e, principalmente, comedouros e bebedouros. Por contágio direto: através da inalação de aerossóis infectados ou contato da pele lesada
Por contágio indireto: através da ingestão de água e alimentos contaminados.
Controle e Erradicação
As medidas de controle e erradicação envolvem:
• Sacrifício dos animais positivos às provas de diagnóstico
• Enterro ou incineração dos cadáveres
• Desinfecção das instalações e de todo material que esteve em contato com os animais doentes
• Interdição da propriedade e saneamento do foco (que consiste na realização de exames em todo o plantel e sacrifício dos animais positivos)
• Notificação de qualquer suspeita ao serviço de defesa sanitária animal do Estado.
As medidas de controle e erradicação envolvem:
• Sacrifício dos animais positivos às provas de diagnóstico
• Enterro ou incineração dos cadáveres
• Desinfecção das instalações e de todo material que esteve em contato com os animais doentes
• Interdição da propriedade e saneamento do foco (que consiste na realização de exames em todo o plantel e sacrifício dos animais positivos)
• Notificação de qualquer suspeita ao serviço de defesa sanitária animal do Estado.
Estados com Notificação de Mormo
Hoje, o mormo ocorre nos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe. Entretanto, outros estados encontram-se protegidos por normas de trânsito interestadual de eqüídeos, através da Instrução Normativa SDA Nº 24 de 05 de Abril de 2007.
Hoje, o mormo ocorre nos Estados de Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Maranhão, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima, São Paulo e Sergipe. Entretanto, outros estados encontram-se protegidos por normas de trânsito interestadual de eqüídeos, através da Instrução Normativa SDA Nº 24 de 05 de Abril de 2007.
CURSO DE VACINAÇÃO PARA OS CRIADORES DE GADO
Campanha contra febre aftosa inclui Cursos de Boas Práticas de vacinação em todo o Estado
Com o início da campanha de vacinação contra a Febre Aftosa, na ultima quarta-feira, 15, o Governo de Rondônia, por meio da Idaron (Agência de Defesa Sanitária Animal) vem realizando cursos periódicos de Boas Práticas de Vacinação contra os vários tipos de doença que podem atingir o rebanho de Rondônia. Os cursos fazem parte do calendário da Idaron, iniciados um mês antes da campanha de vacinação anunciada pelo governador Confúcio Moura e que se estende até 15 maio, com data limite para comprovação até dia 22 do mesmo mês. Os Cursos vêm sendo realizados nas regionais da Idaron que congrega as 84 unidades da agência.
A Idaron, em todo o Estado, faz parcerias com proprietários de sítios de fazendas para a realização dos cursos. Foi o que aconteceu na Fazenda Minas-Paraná onde Cerca de 50 pessoas participaram de uma palestra no quilômetro 64, BR 364, sentido Cuiabá, entre Candeias e Itapuã, quando foram repassados conhecimento teórico, pela manhã. Depois do almoço, as aulas foram práticas com vacinação. Os animais foram cedidos pelo proprietário da fazenda, Silas Gonçalves do Nascimento.
O Agricultor disponibilizou a sede da propriedade e alguns bezerros para serem vacinados pelos participantes, a maioria, trabalhadores rurais e criadores. Alguns, são técnicos da Emater, segundo informou a palestrante Viviane Neves Machado. Além da Febre Aftosa, o curso tratou também da necessidade de vacinar contra Brucelose, Raiva, Carbúnculo e outras doenças. A única vacina que se recomenda utilizar o material descartável é contra a Brucelose. São bezerras de três a oito meses. “Estes animais recebem a vacina uma única vez na vida”, destacou.
Nesse caso, é necessário que seja utilizado o material descartável de modo a evitar a contaminação. O procedimento precisa ser feito por pessoas treinadas nessas palestras. “Ao oferecer o curso sobre as doenças, colaboramos com o criador no sentido de imunizarmos o rebanho e diminuirmos a possibilidade de foco”, disse a palestrante. A veterinária informou que o manuseio correto dos equipamentos, bem como o manejo do animal, são fundamentais.
O presidente da Idaron, José Alfredo Volpi, agradece o apoio de todos os proprietários rurais do Estado que cederam seus sítios ou fazendas, para que cursos como estes possam ser realizados no decorrer da campanha de vacinação. É importante que profissionais da pecuária participem dos cursos oferecidos e que as vacinas sejam aplicadas de maneira correta, aumentando a eficácia. “Existem muitas coisas novas na tecnologia que ainda precisamos aprender”, disse Volpi.
A veterinária Virgínia Amorim, da Unidade de Itapuã, afirma que “o mais importante é orientar o produtor a vacinar da maneira correta contra todo tipo de doença, e que no caso específico da campanha contra a febre aftosa em curso, tenhamos o melhor aproveitamento possível. O criador Antônio Lopes da Fazenda Campos, no Distrito de Triunfo concorda com a veterinária. Ele disse que “depois de tantos anos trabalhando com gado, muitas coisas que vi nessa palestra eu não conhecia”, ressaltou. O sitiante, Gerson Plaster, que também participou do evento, tem a mesma opinião. Considera ser importante e gratificante o curso oferecido.
“Isso amplia nosso conhecimento numa área que a gente já atua, mas que muitas coisas não sabia”, disse Gerson. O também pecuarista, João José Machado, 69 anos, veio do Sítio Santa Maria, na linha 4. Ele também apoia o conteúdo apresentado na palestra. “O governo está de parabéns”. O curso é nota 10,” disse o agricultor e pecuarista. “Saímos daqui satisfeitos por aprender como funcionam os equipamentos utilizados para vacinar e tratar ainda melhor nosso gado, principalmente neste inicio de campanha contra a Febre Aftosa”, concluiu.
segunda-feira, 4 de maio de 2015
sábado, 25 de abril de 2015
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